quarta-feira, 20 de junho de 2007

AS DEZ MELHORES CENAS DE SEXO DO CINEMA QUE NUNCA EXISTIRAM 1ª PARTE

Presentes no imaginário popular, essas famosas cenas de sexo do cinema têm uma coisa em comum – elas nunca existiram. Mas deveriam ter existido – com isso todos concordam. Confiram a primeira parte Agora!

KING KONG

KING KONG E ANN DARROW

Explicitamente inspirado na estória “A Bela e a Fera” (para o caso de alguém não ter percebido, o diálogo final trata de deixar isso bem claro), King Kong, também conhecido no Brasil por “A Lorinha i u Gurilão”, foi o primeiro filme a discutir a sério relacionamentos interespeciais (entre espécies diferentes), um grande tabu até hoje. Muitas mulheres têm no seu protagonista o modelo ideal de masculinidade – alto, forte, rude, protetor e mudo – o Macho Perfeito (algumas preferem o Godzila, mas não estamos falando das mais radicais). A trágica paixão entre a mina e o mono levou gerações (de humanos (e talvez de outros primatas também?)) às lágrimas, mas deixou uma grande frustração; NENHUMA cena mostrando a concretização zoológica desse desejo simiesco/humanesco. Na versão restaurada existe a cena do Kong rasgando as roupas de Ann Darrow (uma das cenas mais eróticas do cinema), mas param aí, e o prato principal? Que ninguém pense que a diferença de altura seria um impedimento – deve existir um Kong Sutra que ajude nesses casos. Peter Jackson errou feio ao não explorar melhor o erotismo dessa história na refilmagem.

GILDA

JOHNNY E BALLIN


Acho que ninguém duvida que havia alguma coisa grega (e não necessariamente platônica) entre Johnny Farrell e Ballin Mundson. A bengala (!?) fálico-bélica de Ballin é mais rica em metáforas do que meu pobre cérebro pode computar. A obsessão que não ousa dizer o seu nome de Johnny em vingar a (suposta) cornitude de Ballin quando já o tinha por morto, chegando a ponto de recusar a artefinalização do casório, deixa claro havia mais do que suásticas e tungstênio entre os dois. Na verdade, entre os três – esse é um dos triângulos amoroso com mais diálogos inteligentes da história do cinema.

Vejam só este, traduzido por mim:

Ballin Mundson: [falando da famosa bengala] É o meu amigo (a) mais fiel e obediente: fica calado quando eu quero que fique, mas fala quando quero que fale.

Johnny Farrell: É isso que você chama de um amigo?

Ballin Mundson: Isso é o que eu chamo de um amigo.

Johnny Farrell: Você deve levar uma vida gay.


Depois desse diálogo, não preciso dizer mais nada...

Se não assistiram ainda, assistam, é uma obra-prima.

BELEZA AMERICANA

LESTER E ANGELA

Já este filme NÃO é uma obra-prima. Se não assistiu, não faça questão. Este é o filme mais frustrante da lista, já que a cena de sexo que não existiu QUASE existiu. Lester está prestes a mostrar para Angela como os camundongos conseguiram ocupar toda a superfície do planeta quando de repente descobre que o currículo dela não inclui aulas de multiplicação. Não sabemos exatamente o que acontece na(s) cabeça(s) de Lester, mas suponho que ele se lembrou de aulas de etiqueta que teve na infância, tendo o azar de se lembrar justo daquela que dizia para nunca ser o primeiro a comer o primeiro doce quando estivesse em uma festa. Tomado de um insano acesso de gentileza, ele resolve deixar a honra da exploração de mares desconhecidos para outro aventureiro, e recolhe o mastro quando a caravela já estava quase partindo, um ato de engenharia marítima sempre muito desagradável e frustrante.

Em minha opinião, o que faltou a Lester para ter se comportado como um homem normal foi mais algumas aulas de Darwinismo quando estava no colégio. Se todos os homens se comportassem como ele, a espécie humana já teria acabado há muito tempo devido à um processo de Desseleção Antinatural. Lembrando das aulas de etiqueta, se ninguém começar a comer, toda a comida vai acabar no lixo e todos os convidados vão morrer de fome. Pelo menos Lester foi punido no final; acabou morrendo com um tiro na cabeça, mostrando que não se peca contra a masculinidade humana impunemente.

Um lixo de filme, mas que pelo menos traz uma mensagem positiva no final:

“TODO HOMEM QUE TIVER DIANTE DE UM QUINDIM LOIRO COMO A MENA SUVARI NÃO ESQUEÇER UM POUCO A ETIQUETA MERECE A MORTE”.

Essa é a lição que todo pai responsável quer que seus filhos aprendam.

ALIEN 3

ALIEN E RIPLEY

Também chamado de “Alien ao Cubo”, “Alien Cúbico” ou “O Planeta dos Bandidos Carecas” O alien sempre foi um dos representantes máximos do erotismo alienígena. Ele se reproduz colocando ovos em humanos que se tornam filhotes que saem do corpo do hospedeiro – em outras palavras, o mesmo que nossos pais fizeram com nossas mães. Alien, o maior pred(peg)ador do Universo... Ripley não teve nenhuma chance contra aquela linguona lasciva. Pena que não pudemos ver o acasalamento, mas uma coisa é certa: não foi o boto. A lambida da criatura em Ripley deixa o público indócil e nos faz pensar que, se aquilo não é tensão sexual, então nada é. Mesmo com a falta que a cena ausente faz, esse filme continua sendo um pequeno clássico do erotismo monstrogótico.

KILL BIL: VOL. II

BEATRIX E PAI MEI

Claro que o treinamento de Beatrix não se limitou ao golpe dos cinco punhos. A agilidade do Ancião do Mal, Pai Mei, não devia se restringir a golpes mortais, mas também se estender a manipulações mais agradáveis para o paciente. Quando ele diz: esse braço é meu! (falando do dela) ficamos imaginando o que ele vai fazer com ele – as possibilidades são praticamente infinitas. Gafanhoto assado, Garça perneta, e outros mistérios orientais. Como disse Beatrix ao terminar o treinamento: “Isso é que é melhor idade”

FIM DA PRIMEIRA PARTE

NÃO PERCAM A CONTINUAÇÃO! FIQUEM VOLTANDO A CADA CINCO MINUTOS NO SITE, PODE SER A QUALQUER MOMENTO. ATÉ A PRÓXIMA!

Nenhum comentário:

 
BlogBlogs.Com.Br
eXTReMe Tracker
#navbar { display:none; margin:0; padding:0; }